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Opinião

Nem brincando

Antes de dizer do assunto, que é um vício bem humano, preponderante na vida de multidões, devo dar algumas voltas. Vou falar de um sujeito muito conhecido, não lhe vou dar o nome para não ser mexeriqueiro…

Esse sujeito apresenta um tipo de programa de televisão que um dia me foi cogitado… Nem pensar, respondi. Por quê? Porque é extremamente exaustivo e exige um enfrentamento diário dos mesmos fatos, pesados, brutais, sangue e morte como alicerce de audiência… Estou fora. E sabes por quê? Porque eu não aguentaria, do meu jeito, uma semana de programa, esgotamento total. Não conseguiria fazer com bons modos um programa onde facínoras, ladrões com e sem gravata e assassinos malditos são os protagonistas. Com essa gente tem que ser no ferro, em brasa…

Pois esse “colega” faz esse tipo de programa há anos. Tem mais de 60 anos e bem menos que 70. Mas, vive suspirado a vida, reclamando mesmo. Diz que velhice é uma m… que só traz problemas para a pessoa e para a família e que vive pensando na morte. Diz que chegar a 100 anos é para poucos e que não espera ser tão “elástico”. Enfim, aparentemente geme a vida que leva. Ganha de salário, todavia, que todos os jornalistas catarinenses juntos não ganham… Aqui faço um paradouro para chegar onde queria.

Nem brincando devemos gemer a vida e dizer coisas do tipo “não espero viver tanto” ou “não vou viver tanto”… Viver pensando em velhice como sinônimo de doenças e apoquentações, pobrezas ou abandonos, coisas desse tipo, é determinar o subsconsciente a que trabalhe para atender nossas “ordens”. Pessoas têm dificuldades para compreender a “Lei do Retorno”: assim como pensamos, tememos ou nos diminuimos haverá de ser o nosso futuro. O que disparamos pelos lábios depois de arquitetarmos no pensamento vai voltar contra nós, cedo ou tarde, de um modo ou de outro. – “Ah, Prates, mas muitas vezes dizemos as coisas dos lábios para fora, sabemos que estamos brincando, dizemos por dizer…”. Nem bricando, leitora.

O nosso inconsciente nos é um servidor confiável, ele não falha, o que pensamos e falamos ele trata de viabilizar, ainda que pensemos estar “apenas” brincando. Para os nossos porões da mente tudo o que pensamos e dizemos são ordens. Semeamos, vamos colher. Colega, vai gozar a tua fama e o teu salário milionário, deixes de dizer bobagens! Ou será só da boca para fora? Nem bricando!

ELES 

A moça me contou. Vinha de ônibus de Curitiba quando perto de B. Camboriú um sujeito parou o carro e descarregou à beira da rodovia uma caixa com vários cãezinhos. Uma maldade, mas… O que dizer dos canalhas com os pitbulls numa rinha mortal em São Paulo? Entre os bandidos, um veteriário e um médico tiveram as caras mostradas na internet. Eu iria mais longe, os ensinaria a “uivar” na minha delegacia, malditos.

ELA 

Preconceito? Não, bom gosto. Ligo na MultiShow e dou de cara com uma jovem mulher, tocando violão e cantando. Poucas vezes vi alguém tão bonita como ela, um sonho, mas… Pobrezinha, não tinha espaços nos braços, tantos eram os riscos, as ditas tatuagens. Como alguém poderá um dia fazer carinhos naquela sujeira? Deve ser orfã…

FALTA DIZER  

Ontem falei com um velho amigo, foi jornalista e hoje é “só” psicólogo. Entre um café e outro, ele me lembrou que a mudança no jeito de ser é a essência de qualquer processo psicoterapêutico. De fato, sem mudanças vamos continuar os mesmos, insuportáveis… Para nós mesmos. O diacho é mudar… Tente.

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