Cara ou coroa?
Você sabe, mas é bom repetir, que se levarmos a vida no bico do lápis a conta não vai fechar, dificilmente dará certa a nossa proposta ou desejo. É aquilo que já disse aqui dia destes, na vida não há certezas, certeza mesmo só aquela, a da bruxa da foice…
Bom, se não há certezas na vida, como é que um dia estultos impuseram às pessoas “casadas” que não ousassem se separar até que a “bruxa da foice” os separassem? Que estupidez foi essa? De que cabeça doente saiu esse “mantra”? Qualquer casamento ou relação acaba quando acabarem o respeito e o amor, se um dia houve amor…
Estou dizendo o que digo, após ter lido, e mais uma vez, sobre estatísticas de duração de casamentos. Sim, você ouviu bem, estatísticas sobre duração de casamentos. Um horror. Um horror para quem imagina que vai casar para sempre, aquela estultícia do “namorados para sempre”…
Não vou dar o nome do sujeito por razões especiais, mas dizendo que não sou eu a dizer o que vem a seguir já me alivia ao dizer… – Ah, e antes que esqueça, como sempre concordamos com quem pensa igual a nós, concordei com o que a tal pessoa disse. E não foi nada demais, ele apenas disse que – “Quando vejo fotos de noivos em festas de casamento e observo suas imagens sorridentes, fico imaginando que ninguém lhes disse: – Vocês sabem que a possibilidade de que esse casamento perdure não é mais do que 50 por cento? O que os faz pensar que poderão ganhar no cara-ou-coroa”? E pelo que se vê por aí, o sujeito está mais que certo. Acabaram-se as certezas. No passado, um sujeito entrava, por exemplo, numa empresa e habilitava-se por algumas virtudes a nela permanecer até a aposentadoria. Isso acabou. Tudo hoje é efêmero, ainda que a vida seja “eterna”…
Como é que se pode evitar o risco de um desagradável divórcio? Grosso modo, não há nenhuma fórmula, a fórmula seria o vagar nos namoros, isto é, evitar a pressa dos “ajuntamentos”, casamentos mesmo são rarissimos hoje. Ainda que a celebração seja numa igreja…
Pessoas de fachada, irresponsáveis existenciais, levianas em decidir e fazer, frívolas, enfim, mas que se acham alguma coisa. Maioria absoluta do que anda por aí. Ora, em assim sendo, como o casamento não ser um cara-ou-coroa, um par-ou-impar? Nada na vida é certo, mas casamentos certos são mais raros que ganhar sozinho na Mega-Sena. Adianta dizer?
ELAS
Gracias a la vida, não tenho ouvido a expressão “empoderada” ou “empoderamento” em relação à alguma mulher. Força, poder, uma mulher só pode ter com elevada autoestima, independência financeira e… muitos livros, muita leitura na cabeça. Essas virtudes costumam pôr a correr os mimimis. Eles temem mulheres que tem cabeça rica e sabem pensar. Aliás, uma cabeça rica de boas leituras é o melhor cosmético de uma mulher…
HORROR
O SUS de Portugal anda em parafuso com a procura dos brasileiros que moram por lá. Saíram daqui com bolsos furados, profissionalmente desqualifiados e sem arrimos. E agora enchem os tubos dos portugueses. Ou você acha que alguém qualificado, com vidinha bem alicerçada por aqui vai deixar o Brasil para morar lá fora? Ora, vão mentir Trás-os-Montes…
FALTA DIZER
Canalhas, seguramente, feminicidas potenciais, produzem rinhas de cães pelo Brasil. Os bichos são treinados para matar os “adversários”. E os canalhas fazem apostas e morrem de rir de um cão estraçalhado. Eu queria esses vermes humanos na “minha” delegacia, eles iam aprender a latir, perdão, eles iam aprender a uivar…
