Medos inúteis
Esta semana um jornal de São Paulo publicou, página inteira, reportagem sobre o “enlouquecimento” da população, e especialmente dos mais jovens. Os mais velhos, por maioria, e como sempre, ficam na depressão e nas ansiedades provocadas pela idade e pelo isolamento. Um isolamento que é mais emocional que físico. Dá para entender.
Para mim, nada de novo na reportagem do jornal. Vivo lendo sobre essas histórias desde que “nasci”… E tudo ficou pior, bem pior, depois da faculdade de Psicologia.
Ontem, terminando uma leitura de – “Iluminações da Alma”, de Osho, o famoso pensador e polêmico indiano, ficou-me uma frase, uma frase que vale para a Humanidade, respaldadas as exceções, que são mesmo exceções. A frase era simples: – “Só morre quem não viveu”. Claro que ela tem uma discreta sagacidade, exige dois milímetros de pensamento… Sim, porque alguém pode dizer, ora, como é que alguém pode morrer se não viveu? É por isso que digo que a frase é sagaz.
Pessoas que nunca viveram morrem, de fato, morrem. E quem é que morre sem ter vivido? A maioria. A maioria medrosa, procrastinadora. Pessoas do tipo – Ah, se eu pudesse, no dia em que eu puder, quando eu tiver mais tempo, se eu morasse em outra cidade, se eu ganhasse mais, se eu fosse mais bonita, se eu fosse mais isso, mais aquilo… Ou então: – Amanhã eu começo! Só que esse amanhã não tem data, é um empurrar do tempo para a terra do nunca… E o tempo vai passando.
Aprisionamentos, estúpidos, de ordem religiosa, mentiras sobre paraísos pós-morte, limitações autoimpostas, regras e “leis” limitantes, quando limitante deve ser apenas a imoralidade. No mais, porta aberta, é viver o hoje e esquecer o ontem e dar de ombros para o amanhã. E se algum “anjinho” saltar da cadeira e disser que temos que nos preocupar com o amanhã, é bom lembrar que o hoje bem vivido significa amanhã seguro.
As pessoas costumam viver presas às dúvidas, dúvidas existenciais: existe céu, existe inferno…? Não, não existe nenhuma dessas idiotices criadas por “raposas” que visaram a aprisionar pelos medos religiosos os desavisados da vida. Dentro da decência, solte-se, viva, não procrastine, vale tudo… Tudo, dentro da decência. Deixar para amanhã ou ter dúvidas vai produzir o pior dos arrependimentos: – Ah, como perdi tempo, ah, como fui burra! Ao hoje, ilimitado.
GRAÇAS
Se eu pudesse pôr as mãos sobre eles… Não sei das consequências, mas imagino as piores. Ouça esta: – “Onda de ataques a cães e gatos na zona sul de São Paulo. Bichos têm os olhos furados, patas cortadas e orelhas arrancadas”. Os amaldiçoados que fazem isso merece “isso” da vida. Vão ter… A lei natural vai pegá-los, ô, se vai. O juízo “final” deles está escrito… É esperar, para o aplauso.
PÃO
Espertalhões, visando ao escravagismo humano, usando de argumentos “religiosos”, sentenciaram um dia que – “Comerás o pão com o suor do teu rosto”! Quer dizer, o trabalho seria uma maldição e um castigo… Nada disso, os sábios comem o pão de cada dia com o sorriso dos lábios. São os felizes na vida. Já vivem no “céu”.
FALTA DIZER
Ouça esta, vem do Ministério da Saúde: – “HPV aumenta os riscos de câncer de boca e garganta entre os jovens”. Muitos pensam que o mal vem das bebidas ou do cigarro. HPV é um vírus, está ligado à vida sexual. Câncer na boca, na garganta? Será que os “ingênuos” não desconfiam sobre o que pode estar causando esses cânceres? Sim, é essa promiscuidade mesmo…
