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Opinião

Família e pátria

A minha família pode estar muito bem financeiramente e eu não estar no mesmo barco… Quem não sabe disso? – “Ah, não é bem assim, se o meu pai tiver dinheiro, se minha mãe for uma empresária de sucesso, eu estarei com eles no mesmo barco”! Negativo. Só se participar de uma sociedade comercial, fora disso, se eu for maior de idade, problema meu os meus recursos. Só o que faltava a família carregar no colo um baita mandrião, mandriona. Só o que faltava.

Digo o que digo pensando no Brasil. O Brasil, como de resto qualquer nação, é uma enorme família, nascendo no mesmo berço somos parentes, aparentados, certo? Até certo ponto. Ninguém me vai dizer que sai de casa, atravessa a cidade para ajudar um primo, uma tia que está na quase miséria. Só em casos excepcionais, só… E olhe lá. Todavia, primos e tias são familiares nossos, são da família…

Penso no Brasil e em nós a partir de uma manchete que acabei de ler num jornal de São Paulo. A manchete dizia assim: – “Menos brasileiros acham que a situação vai melhorar”. Resultado de pesquisa de uma empresa toda metida… Não levo fé nessa pesquisa, direito meu. Essa “pesquisadora” fez exaustivas pesquisas de opinião antes da eleição presidencial e dizia que o Jair não ia ganhar nem da lavadeira lá da esquina… Várias “pesquisas” garantiam isso. Engoliram.

Mas o que eu quero dizer é que o país pode estar muito bem, economia lá em cima, PIB nas alturas, dólar lá embaixo e Real nas estrelas… Mesmo assim, eu, tu, ele, nós, vós… Menos “eles”, é claro, podemos estar na miséria ou quase isso. Não temos que olhar para os lados e esperar pelo crescimento do PIB, se não lutarmos pelo pão nosso de cada dia, babaus, ninguém vai pô-lo sobre a nossa mesa. Nós fazemos o nosso PIB, nós fazemos o nosso “Real” valorizado, nós e ninguém mais. Se cada um de nós fizer a sua parte, fazendo-a do melhor modo, a Economia do país será de superávit… Afinal, quem faz esta terra, no coletivo, somos nós. Multiplicai a família e tereis a pátria, dizia Rui Barbosa. Que os mandriões se flagrem disso e não reclamem do governo ou de quem quer que seja. Nós, cada um, somos o nosso produto interno bruto, independente de governos… Mandriões.

HISTÓRIAS 

Quem lê jornal tem histórias para contar. Acabei de ler, num jornal de Porto Alegre, uma entrevista de um brasileiro que foi a Tóquio. Ele contou que – “No Japão, os “pedestres” esperam que o sinal esteja verde para cruzar uma via. Mesmo que seja madrugada e não tenha nenhum carro na rua”. Que beleza, aqui os mandriões, jovens e velhos, atravessam com o sinal vermelho e arrastando os pés. Gentalha.

ELAS 

Um motorista de táxi me contou que está cansado de levar jovens mulheres, dondocas, a festas da pesada, funk de calão… Vão, se misturam com drogados e traficantes e depois voltam para casa “fora de si” e dizendo bobagens no trajeto. Florianópolis está “assim” dessas levianas, que depois vão se queixar de violência ou entrar na lista dos feminicídios. Ordinárias de boa aparência.

FALTA DIZER 

Estava fazendo palavras cruzadas quando me chegou a seguinte proposta: – “Lugar abolido pelo Vaticano em 2027…”. Cinco letras. A resposta era “limbo”. Ué, como é que o Vaticano acaba com o limbo que me foi ensinado à exaustão na escola marista? Quanto embuste (tudo) me foi ensinado, e os abobados por aí acreditando nesse tudo…

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