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Opinião

Há vagas

Trabalho e casamento, tudo a ver. Vou falar dos dois, mas antes, como sempre, preciso dar algumas voltas. Começo dizendo que faz anos que convivo com uma manchete, já a cansei de comentá-la em minhas palestras dentro de empresas e também aqui, no rádio e na tevê. A manchete é esta: – “Há vagas, faltam talentos”. O que significa isso? Significa que o mercado é bem mais risonho e franco para os qualificados. E o que significa “qualificados”? Significa pessoas aptas, com boa qualidade para fazer algum trabalho, seja o trabalho que for. E quem dá essa qualidade às pessoas? Garanto que não são os pais, não são as escolas, ninguém, qualificação é consequência de uma vontade, de uma ambição, de uma ardência de paixão por uma atividade. Só assim pode dar certo.

Dia destes, li sobre uma jovem mulher demitida por alegadamente ter entrado em discutível licença-médica em razão de ter sido acometida por uma crise de burnout, a bobagem que americanos inventaram. Seria um colapso na saúde da pessoa em razão das pressões no trabalho. Invenção. Pressões “ilegais” no trabalho configuram o que se chama de Assédio Moral, é outra coisa. Burnout é uma “frescura” de quem não gosta do que faz. Ponto. Chega.

Voltemos à qualificação. Fique claro, há vagas sim no mercado de trabalho, mas a maioria indolente, mesmo diplomados, não busca pela qualificação, pela excelsitude no trabalho, quer apenas “emprego”, diferente de trabalho, e quer na hora certa o salário. Na minha empresa não passam nem na calçada.

E tudo o que acabo de dizer vale para o casamento. Há multidões, especialmente de mulheres, por todas as esquinas querendo casar. Estão preparadas para a “divisão” de tarefas e responsabilidade em tudo? Claro que não; e “eles” menos ainda… Não pode dar certo. É preciso qualificação moral para o casamento, sem o que nada feito, divórcio na certa…

Estes encontros entre nós aqui no jornal valem para que acordemos e acertemos o passo, não achas? Então, lá vai uma pergunta: o que você faz “todos os dias” para melhorar em alguma coisa? A resposta pode ser bem constrangedora… Ou então a afirmação de uma virtude. Da resposta vai depender muito do seu destino. Há “vagas” sim, tanto para bons casamentos quanto para bons empregos, mas muito vai depender da resposta que você deu anteriormente…

DECÊNCIA 

Aconteceu… Dois “brasileiros” passeando na Disney. Um deles vestindo uma bermuda com o desenho de uma mão na parte traseira e com o dedo do meio em destaque. Foram mandados embora do parque, um local de crianças, adolescentes e “presumidamente” de pessoas em paz e razoavelmente educadas… Se fosse no Brasil seria um bafafá, protestos, “preconceitos”, isso e aquilo. Mas com o Trump não discutem. Eu queria a “figura” na minha delegacia, ô, sucesso…

OBJETOS 

Cena de um filme… Uma mulher pergunta à outra: – Você já tem 40 anos? Ao que a perguntada responde: – É muito inconveniente perguntar a idade de uma mulher! E eu pergunto, por quê? Ora, porque as mulheres continuam sendo objeto de escolhas de parte dos homens, beleza, idade, tipo físico, tudo é avaliado na apreciação dos “objetos”. É assim que eles pensam e a sociedade diz amém… Estúpidos.

FALTA DIZER 

No programa Hoje em Dia, da Record, o estilista Ronaldo Esper analisava dois vestidos e pedia que os telespectadores votassem pelo melhor. Uma das modelos com um vestido fino, poucas cores, adequado a ambiente educado; a outra vestia uma mistura de cores e mau-gosto. A maioria votou pelo mau-gosto, ganhou. Gentalha não devia votar, se revela.

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